terça-feira, 1 de julho de 2008

Gorro

Guarda a cabeça, às vezes descontrolada e quente que decide, sem pedir. Arrepende-se amargamente depois da acção que o pode destruir, mas tu gorro que me salvas muitas vezes, sabes o que fazer e destróis o demónio que há no Quarto. Obrigado por existires, fazes de mim algo com sentido. Ao contrario da careca que sem querer destrói algo de importante, que levou anos a construir, gorro espero que continues na minha vida e me ajudes, sem ti não sei o que se passaria, talvez a morte. Quero que acabem, mas não acabam, quero que parem, mas não param. Estupidez, é reinante na cabeça deles, mas tu ajudas-me e livras-me de pensamentos que destroem algo que se passa no Quarto, para sempre. Sinto-me VIVO, não sei porquê, mas por causa deles não é de certeza, que me matam a cada dia de estupidez, salva-me. Quem me trouxe aqui fez de mim o que sou, gorro continua fiel, só te peço isso. Amo-vos gorros

3 comentários:

rita rente disse...

i dont feel much like living, cant see whats for.

Leaven disse...

Há sentimento, há transparência, mas falta a confidência. A parte difícil digo eu. Mas tentaste fazê-lo e vale por isso.
O conselho é: Metaforizas o grão, metaforiza o deserto.

Pedro Zambujo disse...

Este é o mesmo o melhor, gosto muito.